O amor que dá sentido
a nossas vidas não é mais o amor pela nação, nem pela revolução. A questão que
as gerações futuras vão definir, como os ecologistas já compreenderam, é cada
vez mais crucial: que mundo vamos deixar a nossos filhos? Eis essa nova e
grande questão política não diz respeito só à ecologia, mas à dívida pública,
ao futuro da proteção social na época da globalização, à regulação financeira
ou ao choque de civilizações. Não é porque o amor dá sentido a nossas vidas que
os problemas desaparecem. Mas nós podemos observá-los em uma perspectiva de
sentido novo, em relação às gerações futuras.
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