sábado, 29 de junho de 2013

BELLINI - São João e São Pedro

Jacopo Bellini. St. John the Evangelist (left); The Apostle Peter (right).

Jacopo BELLINI, S. JOão Evangelista ( à esquerda), o apóstolo Pedro (à direita). 1430. Tempera em madeira. Berlim, Alemanha.
Em homenagem ao meu querido João Pedro.




domingo, 23 de junho de 2013

Reflexão

É com muita satisfação que vejo surgir um movimento coletivo no Brasil, com milhares de pessoas indo às ruas. Estava cansada de ver os interesses individuais sobrepondo-se aos interesses coletivos. Para mim, é isso que vinha acontecendo no Brasil.

Por exemplo:
As pessoas, sentindo-se inseguras, ameaçadas pela falta de segurança nas ruas, isolando-se em condomínios fechados, com altos muros, para proteger-se. E o que aconteceu? Arrastão de roubos em bares e restaurantes, na praia... Ou seja, não há como se esconder.

Se a educação pública está ruim, procurando escolas particulares, com custos altíssimos, para assegurar uma educação melhor para os seus.

Se a saúde pública é deficitária, pagando convênios particulares e com isso esperando contar com um atendimento médico mais adequado. Esperando, pois a realidade mostra que nos mesmos convênios, os médicos são controlados quanto aos pedidos de exames e a espera por atendimento se torna cada vez maior, em consultórios, clínicas e hospitais.

Se os transportes públicos são demorados, quentes e pouco eficientes, comprando seus próprios carros ou motos. E, aumentando enormemente o volume de tráfego nas ruas, produzindo consgestionamentos e a mesma demora da qual se tentou escapar.

Ou seja, não adiantou sobrecarregar-se com despesas que deveriam ou poderiam estar a cargo do estado, do país. Não adiantou buscar rotas individuais alternativas; vivemos em coletividades, somos urbanos. Não adianta nada uma taxa de impostos desmedidos se eles não revertem em benefícios para a população, beneficiando, ao contrário, a classe política em si.

Coloquei no passado pois acredito que percebemos, com esse enorme movimento das pessoas indo para as ruas, que temos poder. O poder de mudar as situações que nos são desfavoráveis. Temos direitos e agora, podemos exigi-los, coletivamente.
Me lembra os Saltimbancos, de Chico Buarque, em 1977
Todos juntos somos fortes /Somos flecha e somos arco
Todos nós no mesmo barco/Não há nada pra temer
- Ao meu lado há um amigo/Que é preciso proteger
Todos juntos somos fortes/Não há nada pra temer

Resta-nos ir em busca de informações de como fazer isso. Um estouro de boiada, descontrolada, não levará a lugar algum. A democracia, o direito de escolher nossos próprios representantes, está consolidada, disponível. Vamos exercê-lo conscientemente. Saber como é empregado o dinheiro arrecadado de todos nós. Pensar coletivamente e assim, garantir uma cidade, um estado e um país melhor para cada um e para todos nós!



sábado, 1 de junho de 2013

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