Dentro deste mundo há outro mundo impermeável as palavras. Histórias e lendas surgem dos tetos e paredes, até mesmo as rochas exalam poesia. Para mudar a paisagem, basta mudar o que sentes. Jalal ud-Din Rumi Neste blog você encontra poesias, textos escolhidos de diversos autores, dicas e alguns textos meus. Um mosaico dos encantos da mandala da vida.
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domingo, 31 de janeiro de 2010
Jornada do Herói
"Esse processo de ouvir nossos próprios desejos e de agir no sentido de realizá-los é fundamental para a construção de uma identidade. Descobrimos quem somos através daquilo que queremos, daquilo que fazemos e daquilo que sentimos e pensamos. As pessoas mais felizes são aquelas que se arriscam o suficiente para serem plenamente elas mesmas. Elas não só tem uma consciência mais forte de quem são como também podem receber e dar mais amor do que outras pessoas.
Carol S. Pearson - O Herói Interior
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sábado, 30 de janeiro de 2010
Consolo X Carinho
"A diferença entre consolo e o cuidado e carinho é a seguinte: se você tem uma planta doente porque você a mantém num armário escuro e você lhe diz palavras tranquilizadoras, isso é consolo. Se você tira a planta do armário e a põe no sol, lhe dá algo para beber e depois conversa com ela, isso é cuidado e carinho.
Clarissa Pinkola Estés - Mulhers aque correm com os lobos
Clarissa Pinkola Estés - Mulhers aque correm com os lobos
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Deepack Chopra
Mesmo se um computador se tornasse o maior jogador de xadrez da história, ainda seriam os humanos que se divertiriam com o jogo.”
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Acordo fora de mim
como há tempos não fazia.
Acordo claro, de todo,
acordo com toda a vida,
com todos os cinco sentidos
e sobretudo com a vista
que dentro dessa prisão
para mim não existia.
Acordo fora de mim
como fora nada eu via,
ficava dentro de mim
como vida apodrecida.
ACORDAR NÃO É DE DENTRO,
ACORDAR É TER SAÍDA.
ACORDAR É REACORDAR-SE
AO QUE EM NOSSO REDOR GIRA.
Ah, que lindo esse poema de João Cabral de Melo Neto. Acordemos!
como há tempos não fazia.
Acordo claro, de todo,
acordo com toda a vida,
com todos os cinco sentidos
e sobretudo com a vista
que dentro dessa prisão
para mim não existia.
Acordo fora de mim
como fora nada eu via,
ficava dentro de mim
como vida apodrecida.
ACORDAR NÃO É DE DENTRO,
ACORDAR É TER SAÍDA.
ACORDAR É REACORDAR-SE
AO QUE EM NOSSO REDOR GIRA.
Ah, que lindo esse poema de João Cabral de Melo Neto. Acordemos!
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Marcos Garcia
Comunicado
Só por hoje vou rasgar os códigos.
Desacato as regras, os preços módicos.
Só por hoje desacredito das retas, descarrilho do trilho, desvio das setas.
Preciso de tempo pra sonhar, respirar fundo e carregar na mão o sal da vida e o mel do mundo.
Se o compromisso tocar a campainha, peço que aguarde na casa vizinha, mansamente, sem fazer alarde.
Mas comunico a todos pela imprensa que sumiu a lucidez. Pediu licença.
É só por hoje, mas agora é minha vez. (Flora Figueiredo)
Desacato as regras, os preços módicos.
Só por hoje desacredito das retas, descarrilho do trilho, desvio das setas.
Preciso de tempo pra sonhar, respirar fundo e carregar na mão o sal da vida e o mel do mundo.
Se o compromisso tocar a campainha, peço que aguarde na casa vizinha, mansamente, sem fazer alarde.
Mas comunico a todos pela imprensa que sumiu a lucidez. Pediu licença.
É só por hoje, mas agora é minha vez. (Flora Figueiredo)
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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Descrição do amor
O amante se prova verdadeiro pela dor em seu coração;
Não há mal como o mal do coração.
A dor do amante é diferente de todas as dores;
O amor é o astrolábio dos mistérios de Deus.
Pode o amante suspirar por este ou aquele amor,
Mas no fim é atraído ao Rei do amor.
Por mais que se descreva ou se explique o amor,
Quando nos apaixonamos envergonhamo-nos de nossas palavras.
A explicação pela língua esclarece a maioria das coisas,
Mas o amor não explicado é mais claro.
Quando a pena se apressou em escrever,
Ao chegar ao tema do amor, partiu-se em duas.
Quando o discurso tocou na questão do amor,
A pena partiu-se e o papel rasgou-se.
Ao explicá-lo a razão logo empaca, como um asno no atolereiro;
Nada senão o amor pode explicar o amor e os amantes!
Rumi
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Armadilhas
"Estamos criando nossa vida à medida que avançamos e fazemos o melhor possível. Logo, à medida que somos inundados por algo que nos diz, isso é muito difícil, mas olhe só aquela beleza logo ali; aquele negócio todo enfeitado parece ser mais fácil, mais bonito, mais irresistível. Fomos seduzidas. Essa tentação ocorre com regularidade, às vezes, diariamente. E, às vezes, é difícil dizer não.
Por isso nos casamos com a pessoa errada porque nossa vida será mais fácil em termos econômicos. Às vezes nem é a procura por bens e conforto, muitas vezes exprime um mero desejo psicológico de não ter que se esforçar tanto com aspectos básicos da vida criativa. O desejo de facilitar a vida não é a armadilha, pois é natural que o ego tenha esse desejo. Ah, mas o preço. O preço é que é a armadilha."
Clarissa Pinkola Estés - Mulheres que correm com os Lobos
Por isso nos casamos com a pessoa errada porque nossa vida será mais fácil em termos econômicos. Às vezes nem é a procura por bens e conforto, muitas vezes exprime um mero desejo psicológico de não ter que se esforçar tanto com aspectos básicos da vida criativa. O desejo de facilitar a vida não é a armadilha, pois é natural que o ego tenha esse desejo. Ah, mas o preço. O preço é que é a armadilha."
Clarissa Pinkola Estés - Mulheres que correm com os Lobos
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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Hilda Hilst
Rumi
A imaginação e a consciência do homem são como um vestíbulo. Passa-se por ele, antes de se entrar na casa. O mundo inteiro é como uma casa. Tudo que entre pelo vestíbulo, necessariamente irá aparecer na casa. Essa casa na qual nos encontramos foi primeiramente concebida no espírito do arquiteto, antes de tornar-se uma verdadeira casa. Dizemos que este mundo é uma casa. A ilusão, os pensamentos e as imaginações assemelham-se ao vestíbulo da casa. Tudo o que nele aparece, certamente encontrarás na casa. Neste mundo, tudo o que acontece de bom ou ruim se manifesta primeiramente no vestíbulo.
FIHI -MA-FIHI o Livro do Interior
FIHI -MA-FIHI o Livro do Interior
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sábado, 23 de janeiro de 2010
A dança
Eu lhe mandei meu convite,
a nota inscrita na palma da minha mão pela
chama da vida.
Não dê um salto gritando: "Sim, é isso que eu quero!
Apenas se levante em silêncio e dance comigo.
...
Conte-me uma história sobre quem você é
e veja quem eu sou nas histórias que estou vivendo.
E juntos nos lembraremos que cada um de nós sempre
tem uma escolha.
...
E depois de mostrarmos um ao outro como definimos e
mantivemos os limites claros e saudáveis que nos
ajudam a viver lado a lado um com o outro,
vamos correr o risco de lembrar que nunca deixamos de
amar em silêncio aqueles que um dia amamos
em voz alta.
Leve-me para os lugares do planeta que ensinam
você a dançar,
os lugares onde você pode correr o risco de
deixar o mundo partir seu coração,
e eu conduzirei você aos lugares onde a terra debaixo
dos meus pés
e as estrelas no céu fazem meu coração ficar inteiro
de novo, e de novo.
...
Sente-se ao meu lado e compartilhe comigo longos
momentos de solidão,
conhecendo tanto a nossa absoluta solitude quanto o
nosso inegável pertencer.
...
Não diga "Sim!
Apenas pegue a minha mão e dance comigo.
Oriah Mountain Dreamer
a nota inscrita na palma da minha mão pela
chama da vida.
Não dê um salto gritando: "Sim, é isso que eu quero!
Apenas se levante em silêncio e dance comigo.
...
Conte-me uma história sobre quem você é
e veja quem eu sou nas histórias que estou vivendo.
E juntos nos lembraremos que cada um de nós sempre
tem uma escolha.
...
E depois de mostrarmos um ao outro como definimos e
mantivemos os limites claros e saudáveis que nos
ajudam a viver lado a lado um com o outro,
vamos correr o risco de lembrar que nunca deixamos de
amar em silêncio aqueles que um dia amamos
em voz alta.
Leve-me para os lugares do planeta que ensinam
você a dançar,
os lugares onde você pode correr o risco de
deixar o mundo partir seu coração,
e eu conduzirei você aos lugares onde a terra debaixo
dos meus pés
e as estrelas no céu fazem meu coração ficar inteiro
de novo, e de novo.
...
Sente-se ao meu lado e compartilhe comigo longos
momentos de solidão,
conhecendo tanto a nossa absoluta solitude quanto o
nosso inegável pertencer.
...
Não diga "Sim!
Apenas pegue a minha mão e dance comigo.
Oriah Mountain Dreamer
O milionésimo circulo
Para um Círculo de mulheres ser seguro
ele precisa ser um útero para novas possiblidades,
onde a mulher e seu sonho possam ser sustentados
quando ainda estão com contornos pouco nítidos
e ainda no escuro.
Quando a psique de uma mulher
está gestando uma idéia do que poderá ser feito
ou do que poderá tornar-se,
ser ridicularizada aborta o que poderia emergir,
a indiferença o mata de inanição.
Um Circulo seguro sustenta, em confiança,
o sonho daquilo que poderá vir a ser
e alimenta a possibilidade.
Jean Shinoda Bolen
ele precisa ser um útero para novas possiblidades,
onde a mulher e seu sonho possam ser sustentados
quando ainda estão com contornos pouco nítidos
e ainda no escuro.
Quando a psique de uma mulher
está gestando uma idéia do que poderá ser feito
ou do que poderá tornar-se,
ser ridicularizada aborta o que poderia emergir,
a indiferença o mata de inanição.
Um Circulo seguro sustenta, em confiança,
o sonho daquilo que poderá vir a ser
e alimenta a possibilidade.
Jean Shinoda Bolen
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Inhotim
Miguel Rio Branco - Blue Tango - fotografia Cibachrome, 1984
Na revista b, 23, numa belissíma reportagem do Kairo Ochoa, entramos em contato com o Instituto Inhotim. Segundo ele, a viabilização do sonho de estar num ambiente natural, totalmente permeado pela arte contemporânea, uma espécie de mundo encantado, onde beleza gera beleza, paz gera paz.
São 15 galerias espalhadas numa reserva natural de 600 hectares.
Tem inclusive uma instalação onde o ouvinte pode escutar o som da terra através de 6 microfones geológicos instalados verticalmente 200m em direção ao centro da terra.
Os jardins foram trabalhados pelo próprio Burle Marx.
DEMAIS!
Edgard de Souza - Átomos, madeira laqueada, 107 X 70 X 47 cm, 2000. Foto: Daniel Mansur
http://www.inhotim.org.br
Na revista b, 23, numa belissíma reportagem do Kairo Ochoa, entramos em contato com o Instituto Inhotim. Segundo ele, a viabilização do sonho de estar num ambiente natural, totalmente permeado pela arte contemporânea, uma espécie de mundo encantado, onde beleza gera beleza, paz gera paz.
São 15 galerias espalhadas numa reserva natural de 600 hectares.
Tem inclusive uma instalação onde o ouvinte pode escutar o som da terra através de 6 microfones geológicos instalados verticalmente 200m em direção ao centro da terra.
Os jardins foram trabalhados pelo próprio Burle Marx.
DEMAIS!
Edgard de Souza - Átomos, madeira laqueada, 107 X 70 X 47 cm, 2000. Foto: Daniel Mansur
http://www.inhotim.org.br
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Naica
Esse site é um presente precioso!
Para encantar os olhos e a alma. Vale a pena passear pela galeria de fotos, deslumbrante.
www.naica.com.mx
Para encantar os olhos e a alma. Vale a pena passear pela galeria de fotos, deslumbrante.
www.naica.com.mx
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Contos e encantos,
Fazendo a cabeça
Amai-vos
Amai-vos um ao outro,
mas não façais do amor um grilhão.
Que haja, antes, um mar ondulante
Que haja, antes, um mar ondulante
entre as praias de vossa alma.
Enchei a taça um do outro,
Enchei a taça um do outro,
mas não bebais da mesma taça.
Dai do vosso pão um ao outro,
Dai do vosso pão um ao outro,
mas não comais do mesmo pedaço.
Cantai e dançai juntos,
Cantai e dançai juntos,
e sede alegres,
mas deixai
mas deixai
cada um de vós estar sozinho.
Assim como as cordas da lira
Assim como as cordas da lira
são separadas e,
no entanto,
no entanto,
vibram na mesma harmonia.
Dai vosso coração,
Dai vosso coração,
mas não o confieis à guarda um do outro.
Pois somente a mão da Vida
Pois somente a mão da Vida
pode conter vosso coração.
E vivei juntos,
E vivei juntos,
mas não vos aconchegueis demasiadamente.
Pois as colunas do templo
Pois as colunas do templo
erguem-se separadamente.
E o carvalho e o cipreste
E o carvalho e o cipreste
não crescem à sombra um do outro.
Gibran Kahlil Gibran -
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
A Promessa
Certo dia, um homem afligido por problemas pessoais prometeu solenemente que se os mesmos fossem solucionados venderia sua casa e doaria o produto da venda aos pobres.
Chegou finalmente à ocasião de cumprir sua promessa. Mas como não desejava mais desfazer-se de tanto dinheiro, pensou num meio de contornar a situação.
Colocou a casa à venda por uma moeda de prata. Mas junto com a casa o comprador teria que adquirir um gato. E o preço pedido pelo animal fora fixado em dez mil moedas de prata.
Apareceu alguém que comprou a casa e o gato. Aí o antigo dono deu a moeda de prata aos pobres e embolsou as dez mil outras.
A mente de muitas pessoas funciona de igual maneira. Resolvem seguir um preceito nobre, mas interpretam sua relação com tal ação segundo suas conveniências. E até que superem essa tendência, mediante um treinamento especial, nunca poderão aprender nada.
O ardil descrito nesta história, segundo seu narrador Xeque Nasir El-Din Shah, pode ser deliberado, ou pode ainda ilustrar uma mente tortuosa, que, inconscientemente, se vale de truques desse tipo.
O xeque, também conhecido como “A Lâmpada de Delhi”, morreu em 1846. Seu tumulo se acha em Delhi, Índia.
Chegou finalmente à ocasião de cumprir sua promessa. Mas como não desejava mais desfazer-se de tanto dinheiro, pensou num meio de contornar a situação.
Colocou a casa à venda por uma moeda de prata. Mas junto com a casa o comprador teria que adquirir um gato. E o preço pedido pelo animal fora fixado em dez mil moedas de prata.
Apareceu alguém que comprou a casa e o gato. Aí o antigo dono deu a moeda de prata aos pobres e embolsou as dez mil outras.
A mente de muitas pessoas funciona de igual maneira. Resolvem seguir um preceito nobre, mas interpretam sua relação com tal ação segundo suas conveniências. E até que superem essa tendência, mediante um treinamento especial, nunca poderão aprender nada.
O ardil descrito nesta história, segundo seu narrador Xeque Nasir El-Din Shah, pode ser deliberado, ou pode ainda ilustrar uma mente tortuosa, que, inconscientemente, se vale de truques desse tipo.
O xeque, também conhecido como “A Lâmpada de Delhi”, morreu em 1846. Seu tumulo se acha em Delhi, Índia.
Aventais e sombrinhas
Claude Monet
Femme à l'ombrelle tournée vers la droite - 1886 - Paris, musée d'Orsay
Tive a oportunidade de resgatar o caminhar debaixo de chuva com uma bela sombrinha. Nossa, como é bom isso! Pra mim tem gosto de vida, escorrendo sumarenta. Vivida sem pressa. Claro, eu tinha tempo, todootempodomundo, pra simplesmente saborear a vida. E a terra sob meus pés, a chuva, o vento e o aconchego da roupa protegendo, embalando meu corpo. Essas coisas tão simples que vão se perdendo no corre-corre atual.
Femme à l'ombrelle tournée vers la droite - 1886 - Paris, musée d'Orsay
Tive a oportunidade de resgatar o caminhar debaixo de chuva com uma bela sombrinha. Nossa, como é bom isso! Pra mim tem gosto de vida, escorrendo sumarenta. Vivida sem pressa. Claro, eu tinha tempo, todootempodomundo, pra simplesmente saborear a vida. E a terra sob meus pés, a chuva, o vento e o aconchego da roupa protegendo, embalando meu corpo. Essas coisas tão simples que vão se perdendo no corre-corre atual.
E o avental então? Quer coisa mais charmosa do que ir pra cozinha, fazer uma comidinha gostosa e saudável, rica em nutrientes e sabor, com um belo avental? Adoro aventais. Eles representam toda a alquimia da transformação que se dá na cozinha, o fogo aceso, a deusa Héstia fazendo seu trabalho, transformando a casa em lar. De novo, a vida sendo saboreada, degustada, sorvida em pequenos e bem apreciados goles. Sem pressa...
Tanto a sombrinha quanto o avental cumprem a função de proteger. E, mais do que isso, embelezar. É o cuidado com o detalhe, o pormenor, o que faz a diferença.
Simplesmente por prazer, puro prazer.
Escrito por Virginia
Tanto a sombrinha quanto o avental cumprem a função de proteger. E, mais do que isso, embelezar. É o cuidado com o detalhe, o pormenor, o que faz a diferença.
Simplesmente por prazer, puro prazer.
Escrito por Virginia
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terça-feira, 19 de janeiro de 2010
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Semáforo de Pedestres
É incrível. Talvez devido ao calor, talvez devido a má qualidade do transporte público, o fato é que ribeirãopretanos praticamente não andam a pé. Infelizmente! Hábito dos mais saudáveis e recomendados quando ouve-se falar tanto em sustentabilidade, qualidade de vida, em manter o corpo em forma, diminuir a ansiedade, desacelerar.
A cada dia, aumentam em nossas ruas o número de carros em circulação.Ribeirão cresceu mas continua sendo tratada como uma cidadezinha do interior: não temos semáforo para pedestres nem nas avenidas Francisco Junqueira e Independência, famosas pelo número de mortes que ali ocorrem. É bem simples perceber como é fácil ocorrerem acidentes ali. Quando o sinal está aberto para as ruas, o veiculo pode entrar na avenida, ou subindo ou descendo. Inevitavelmente, o pedestre enfrentará o carro, num embate desleal. Pobres de nossos velhinhos que não tem mais pernas e agilidade para fugir.
Está na hora de evoluirmos. Hora de nos adequarmos ao porte que a cidade atingiu. Afinal, não é só perto de shopping que andam os pedestres!
Escrito por Virginia
A cada dia, aumentam em nossas ruas o número de carros em circulação.Ribeirão cresceu mas continua sendo tratada como uma cidadezinha do interior: não temos semáforo para pedestres nem nas avenidas Francisco Junqueira e Independência, famosas pelo número de mortes que ali ocorrem. É bem simples perceber como é fácil ocorrerem acidentes ali. Quando o sinal está aberto para as ruas, o veiculo pode entrar na avenida, ou subindo ou descendo. Inevitavelmente, o pedestre enfrentará o carro, num embate desleal. Pobres de nossos velhinhos que não tem mais pernas e agilidade para fugir.
Está na hora de evoluirmos. Hora de nos adequarmos ao porte que a cidade atingiu. Afinal, não é só perto de shopping que andam os pedestres!
Escrito por Virginia
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domingo, 17 de janeiro de 2010
Usando os recursos
Algumas pessoas discutiam se alguém conseguiria subir no topo de certa árvore muito alta.
Nasrudin os desafiou:
_ Se eu conseguir subir, vocês me darão uma moeda cada um. Caso não consiga, darei uma moeda a cada um de vocês.
A aposta foi feita. Então, o mullá falou:
_ Tragam-me uma escada bem alta.
_ Mas, os outros objetaram - não havia nada em nossa aposta que mencionasse uma escada!
_ Certo - retorquiu Nasrudin. _ Havia algo dizendo que eu deveria subir ao topo da árvore sem uma escada?
E embolsou as moedas.
Nasrudin os desafiou:
_ Se eu conseguir subir, vocês me darão uma moeda cada um. Caso não consiga, darei uma moeda a cada um de vocês.
A aposta foi feita. Então, o mullá falou:
_ Tragam-me uma escada bem alta.
_ Mas, os outros objetaram - não havia nada em nossa aposta que mencionasse uma escada!
_ Certo - retorquiu Nasrudin. _ Havia algo dizendo que eu deveria subir ao topo da árvore sem uma escada?
E embolsou as moedas.
A alma imoral
Há um olhar que sabe discernir o certo do errado e o errado do certo.
Há um olhar que enxerga quando a obediência significa desrespeito e a desobediência representa respeito.
Há um olhar que reconhece os curtos caminhos longos e os longos caminhos curtos.
Há um olhar que desnuda, que não hesita em afirmar que existem fidelidades perversas e traições de grande lealdade.
Esse olhar é o da alma.
Nilton Bonder
Há um olhar que enxerga quando a obediência significa desrespeito e a desobediência representa respeito.
Há um olhar que reconhece os curtos caminhos longos e os longos caminhos curtos.
Há um olhar que desnuda, que não hesita em afirmar que existem fidelidades perversas e traições de grande lealdade.
Esse olhar é o da alma.
Nilton Bonder
Le ciel dans une chambre
A bela primeira dama e sua doce voz encantam nessa música, que tem uma letra maravilhosa!
Le Ciel Dans Une Chambre
Quand tu es près de moi,
Cette chambre n'a plus de parois,
Mais des arbres oui, des arbres infinis,
Et quand tu es tellement près de moi,
C'est comme si ce plafond-là,
Il n'existait plus, je vois le ciel penché sur nous... qui restons ainsi,
Abandonnés tout comme si,
Il n'y avait plus rien, non plus rien d'autre au monde,
J'entends l'harmonica... mais on dirait un orgue,
Qui chante pour toi et pour moi,
Là-haut dans le ciel infini,
Et pour toi, et pour moi
mmmhhhhhhhh
Et pour toi, et pour moi.
mmmhhhhhhhh
Quando sei qui con me
Questa stanza non ha piu pareti
Ma alberi, alberi infiniti
E se tu sei vicino a me
Questo soffitto, viola, no
Non esiste più, e vedo il cielo sopra a noi
Che restiamo quì, abbandonati come se
Non ci fosse più niente più niente al mondo,
Suona l'armonica, mi sembra un organo
Che canta per te e per me
Su nell'immensità del cielo
E per te e per me.
mmmhhhhhhhh
Et pour toi, et pour moi.
mmmhhhhhhhh
Ciranda das Mulheres
"A tarefa crucial da grande mãe é simplesmente a seguinte, e nada além disso: viver a vida plenamente. Não pela metade. Não três quartos. Não um dia, abundância; no outro, penúria. Mas viver plenamente cada dia. Não de acordo com a capacidade do outro. Mas de acordo com a sua própria capacidade, predestinada, de livre-arbítrio, que dá a vida, não que entorpece a vida. E existe uma razão para esse impulso central.
Quando uma criatura resolve se dedicar a viver a vida do modo mais pleno possível, muitas outras que estiverem por perto se deixarão contagiar. Apesar das barreiras do confinamento, até mesmo de lesões, se alguém se determinar a superar tudo para viver plenamente, a partir daí, outros também o farão, e esses outros incluem filhos, companheiros, amigos, colegas de trabalho, desconhecidos, animais e flores. "QUANDO UMA PESSOA VIVE DE VERDADE, TODOS OS OUTROS TAMBÉM VIVEM."
Clarissa Pinkola Estés - A Ciranda das Mulheres Sábias
Quando uma criatura resolve se dedicar a viver a vida do modo mais pleno possível, muitas outras que estiverem por perto se deixarão contagiar. Apesar das barreiras do confinamento, até mesmo de lesões, se alguém se determinar a superar tudo para viver plenamente, a partir daí, outros também o farão, e esses outros incluem filhos, companheiros, amigos, colegas de trabalho, desconhecidos, animais e flores. "QUANDO UMA PESSOA VIVE DE VERDADE, TODOS OS OUTROS TAMBÉM VIVEM."
Clarissa Pinkola Estés - A Ciranda das Mulheres Sábias
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sábado, 16 de janeiro de 2010
Manu Chao J`ai besoin de la lune
Manu Chao eu descobri graças aos meus filhos e foi paixão instantânea. Adoro esse jeito irreverente, a audaciosa maneira de incorporar várias linguas ao mesmo tempo, a ausência de fronteiras e principalmente, a alegria contagiante.
J'ai Besoin De La Lune
Manu Chao
J’ai besoin de la lune
Pour lui parler la nuit.
J’ai besoin du soleil
Pour me chauffer la vie.
J’ai tant besoin de toi
Tout à coté de moi.
J’ai tant besoin de toi
Tout à coté de moi.
J’ai besoin de la lune
Pour lui parler la nuit
Tant besoin du soleil
Pour voir venir le jour
J’ai besoin de mon père
Pour savoir d’ou je viens,
Tant besoin de ma mère
Pour montrer le chemin.
J’ai besoin du métro
Pour aller boire un verre
Tant besoin d’oublier
Tant besoin de prières
Tous les jours, tous les jours...
J’ai besoin de la terre
Pour connaître l’enfer
Tant besoin d’un ptit coin
Pour pisser le matin
J'ai tant besoin d’amour
Tant besoin tout les jours
J’ai tant besoin de toi
Tout a cote de moi
J'ai tant revé d’un jour
De marché sous la lune
J'ai tant reve d'un soir
Au soleil de tes nuits
J’ai tant reve d’une vie
A dormir ce matin
Pas besoin de la mort
Pour rire à mon destin.
Tous les jours, tous les jours...
J’ai besoin de la lune
Pour lui parler la nuit.
Tant besoin de soleil
Por voir venir le jour.
J’ai besoin de mon père
Pour savoir d’ou je viens,
Pas besoin de la mort
Pour rire à mon destin.
J'ai Besoin De La Lune
Manu Chao
J’ai besoin de la lune
Pour lui parler la nuit.
J’ai besoin du soleil
Pour me chauffer la vie.
J’ai tant besoin de toi
Tout à coté de moi.
J’ai tant besoin de toi
Tout à coté de moi.
J’ai besoin de la lune
Pour lui parler la nuit
Tant besoin du soleil
Pour voir venir le jour
J’ai besoin de mon père
Pour savoir d’ou je viens,
Tant besoin de ma mère
Pour montrer le chemin.
J’ai besoin du métro
Pour aller boire un verre
Tant besoin d’oublier
Tant besoin de prières
Tous les jours, tous les jours...
J’ai besoin de la terre
Pour connaître l’enfer
Tant besoin d’un ptit coin
Pour pisser le matin
J'ai tant besoin d’amour
Tant besoin tout les jours
J’ai tant besoin de toi
Tout a cote de moi
J'ai tant revé d’un jour
De marché sous la lune
J'ai tant reve d'un soir
Au soleil de tes nuits
J’ai tant reve d’une vie
A dormir ce matin
Pas besoin de la mort
Pour rire à mon destin.
Tous les jours, tous les jours...
J’ai besoin de la lune
Pour lui parler la nuit.
Tant besoin de soleil
Por voir venir le jour.
J’ai besoin de mon père
Pour savoir d’ou je viens,
Pas besoin de la mort
Pour rire à mon destin.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Aprendendo do modo difícil
Se para dizer algo a uma pessoa você emprega palavras, é provável que o que deseja transmitir-lhe resvale sobre ela e não seja absorvido. Os métodos práticos são esssenciais.
Um faquir chamou Nasrudin, pedindo-lhe que descesse do teto de sua casa, onde estava trabalhando. Quando o mulá desceu, o indivíduo lhe disse: Dê-me uma esmola.
_ Por que você não me pediu quando eu ainda estava em cima?
_ Tive vergonha - respondeu o homem.
_ Não tenha falso orgulho - disse Nasrudin -, suba ao teto.
Quando chegaram em cima da casa e Nasrudin retornou a seu trabalho, disse ao homem:
_ Não, não tenho esmola para dar.
Do livro Nasrudin 99 contos, da Caravana de Livros
Um faquir chamou Nasrudin, pedindo-lhe que descesse do teto de sua casa, onde estava trabalhando. Quando o mulá desceu, o indivíduo lhe disse: Dê-me uma esmola.
_ Por que você não me pediu quando eu ainda estava em cima?
_ Tive vergonha - respondeu o homem.
_ Não tenha falso orgulho - disse Nasrudin -, suba ao teto.
Quando chegaram em cima da casa e Nasrudin retornou a seu trabalho, disse ao homem:
_ Não, não tenho esmola para dar.
Do livro Nasrudin 99 contos, da Caravana de Livros
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