sexta-feira, 23 de setembro de 2011

O olho e o espirito - Merleau- Ponty

Ora, se na pintura tínhamos um espectador móvel, olhando uma imagem estática – ou que

permitiria uma pequena mobilidade do olhar –, a quem o autor compara a um “andarilho

a observar o mundo que o rodeia”, no cinema temos o espectador viajante de trem, que

olha o movimento da paisagem através da velocidade com que esta passa pelo

enquadramento de sua janela: olho móvel, corpo imóvel

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