Ora, se na pintura tínhamos um espectador móvel, olhando uma imagem estática – ou que
permitiria uma pequena mobilidade do olhar –, a quem o autor compara a um “andarilho
a observar o mundo que o rodeia”, no cinema temos o espectador viajante de trem, que
olha o movimento da paisagem através da velocidade com que esta passa pelo
enquadramento de sua janela: olho móvel, corpo imóvel
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