Estampa em Junho
Agora em junho a gente não se enxerga
nítido, no espelho embaciado.
A manhãzinha são nevoeiros
móveis, flocos aspirando
a se tornarem cabrito, padeiro, bicicleta
a um metro de distância.
A fala, brancura de ar. Nem montanha
nem casas em redor.
O tempo suprimiu os estatutos
da vida real. A liberdade
de meus passos fez-se bruma, eu próprio
sou alvo fantasminha divertido.
Experiência de não-ser. Mas sendo para ver.
Boitempo II
Carlos Drummond de Andrade
Dentro deste mundo há outro mundo impermeável as palavras. Histórias e lendas surgem dos tetos e paredes, até mesmo as rochas exalam poesia. Para mudar a paisagem, basta mudar o que sentes. Jalal ud-Din Rumi Neste blog você encontra poesias, textos escolhidos de diversos autores, dicas e alguns textos meus. Um mosaico dos encantos da mandala da vida.
Marcadores
A arte de viver
(51)
Arte
(146)
Cantos de todo canto
(79)
Carlos Drummond de Andrade
(15)
Cecilia Meireles
(4)
cenas do cotidiano
(3)
citações
(1)
Clarissa Pinkola Estés
(18)
Contos de Nasrudin
(39)
Contos e encantos
(40)
Contos sufi
(29)
Deuses e Homens
(1)
Dicas
(38)
Escritos esparsos
(1)
Extratos de sabedoria
(57)
Fazendo a cabeça
(15)
Flora Figueiredo
(2)
Fora de Ordem
(11)
Fotos Pessoais
(6)
Frases
(97)
João Cabral de Melo Neto
(2)
Mario Quintana
(14)
Meus Devaneios
(76)
Neurocencias
(1)
Nós mulheres
(75)
Omar Khayyam
(5)
Os sentidos
(7)
Planeta Terra
(14)
poesia
(197)
poesia e prosa
(84)
Provérbios
(5)
Rir é melhor
(15)
Rituais e mitos
(9)
Rumi
(56)
Símbolos
(26)
Textos
(99)
Universo
(7)
Nenhum comentário:
Postar um comentário