quinta-feira, 23 de junho de 2011

Mário Quintana - História quase mágica


O Idiota da Aldeia gostava de coisas brilhantes...
Mal nos respondia: éramos apenas gentes...
Mas uma noite o surpreendi falando longamente a um trinco de porta
Redondo, luzente de luar.
Só vos digo,
Ao que parece,
Que o brilho do metal ora abrandava, ora fulgia mais,
Como se por instantes, ouvisse e depois respondesse.
Só vos digo que, nestes ocultos assuntos, nada se pode dizer....

Minha singela homenagem aos personagens de nossas cidades, que andam por caminhos que nem todos vêem, atravessam pontes, do visível ao invisível, das profundenzas escuras ao mais brilhante sol... nos trazem o fascínio de mundos secretos e, algumas vezes, inesperadamente, nos convidam a entrar em seus mistérios... e tudo, graças a foto do Quinzinho que a Rose descobriu no Face... caminhos digitalizados para acessar memórias profundas... mundos dentro de mundos!

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