As vezes não sei o que fazer de mim. Fico assim, entre um cá e um acolá, distraída de mim. O pensamento parece que vagueia, evita assuntos perigosos. O coração se alegra com mínimos prazeres, no bom estilo Amelie Poulin: o cheiro e o colorido das frutas no mercadão, a textura e o sabor dos queijos, as azeitonas gigantes, o abacateiro que vejo da sacada, a primeira estrela que meus olhos vêem hoje, o maio marrom elegante
Existem prazeres mais profundos: o sorriso e o beijo da minha filha, a noite de sono profundo e relaxante, os convites generosos dos amigos, as notícias que chegam dessa imensa vida virtual que nos conecta, fácil e rapidamente aos não fisicamente presentes.
Simplesmente sabororeando o minuto que passa, nas voltas e reviravoltas do viver.
Virginia
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