segunda-feira, 11 de abril de 2011

Alegoria sobre alquimia



Um pai tem diversos filhos preguiçosos. Em seu leito de morte, diz-lhes que encontrarão o seu tesouro escondido no campo. Eles escavam o campo e nada encontram. Por isso plantam trigo, que lhes proporciona abundante colheita. Fazem o mesmo por vários anos. Não encontram ouro mas, indiretamente, enriquecem e se afazem ao trabalho construtivo. Finalmente, tornam-se lavradores honestos e se esquecem de cavoucar o campo em busca de ouro.”
“Preciso plantar com diligência meu próprio campo. Existe dentro dele um germe espiritual que pode viver mil anos. Sua flor é como ouro líquido. Seu botão não é grande, mas suas sementes são redondas e se parecem com uma gema sem jaça. Seu crescimento depende do solo do palácio central, mas cumpre que a sua irrigação proceda de um manancial mais elevado. Depois de nove anos de cultivo, a raiz e o galho podem ser transplantados para o céu de um dos gênios mais altos”.  alquimista chinês Lu Tsu (citado por William A. P. Martin, The lore of Cathay, 1901,

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